Simplesmente aconteceu, frases soltas e pensamentos livres ocupavam nossas mentes e a magia ocorre na hora certa, no mundo onde os duendes e as fadas habitam em sua vivência única, como esse momento que há de ser registrado.
A natureza se encontra...
Rubens: -Ying yang, o bem e o mal, certo e errado, a aterna dualidade do ser.
May: - Escreva tais palavras em minha pele e todos meus fluidos e odores serão seus ao menos por alguns instantes.
Rubens: - E se tivesse um minuto de posse dos seus fluidos e odores poderia escrever o tanto quanto necessário para te consumir inteira e ocupar sua pele, mesmo assim continuaria escrevendo e escrevendo, até a dose final.
May: - Ou ocuparia suas mãos com as minhas antes mesmo que pudesse continuar em meio de mais uma bela leitura que encheu minha boca de sede e meus olhos de lágrimas.
Rubens: - Dose final, mas não a última pois da taça que se embriaga uma vez, torno a me deliciar com os sabores que poderia sentir com o passar do tempo.... e a sede é eterna até que a fonte esgote, mas mesmo assim de outra fonte não se encontram os mesmos prazeres pois uma gota de álcool é única, pura e nos enche de devaneios em meio a uma bela cascata de palavras que valem a pena serem ouvidas numa quase manhã como essa.
May: - Por esgotamento, fim ,fartura ou ate egoísmo, pela primeira e não pela última vez deixo você aqui sozinho, saboreando o prazer do silenciar de meu teclado e com o orgulho de receber de bom agrado meu... Boa Noite Sr.Rubens. O que posso dizer, sou egoísta por meus pensamentos.
Rubens: - O teu egoísmo me faz bem, por hora prevalece o mistério, que nada mais é do que a certeza de nos revelarmos, do querer depois. Minhas saudações.
Muito, muito prazer. Praticante (não mais) solitário de diálogos wiccanos.
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